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sábado, 21 de agosto de 2010

P A S S A G E M . .


Mais uma vez volto a falar da morte
Assunto tétrico, lastimoso, delicado,
Infelizmente o seu, meu, nosso fado,
Da metamorfose, o inevitável consorte.

Não se conformar com ela é meu forte,
Ninguém a quer! Somente o desvairado
Num gesto incompreendido e alterado,
Consegue por termo à sua própria sorte.

Sei que a vida é divina transformação.
Não sei se morrer me faz ser livre...
Mas faz parte do teatro da emoção.

Nos sermões bíblicos que eu já tive,
Meditando cheguei a simples conclusão:
"O corpo é quem morre; o espírito vive!"

24/02/2009 - D i l s o n - Natal/RN.
DILSON POETA